21 de janeiro de 2011

cheguei e a porta estava aberta. mas não fui eu que a abri. quando lá cheguei, ela já estava aberta. eu não lhe mexi. deixei-a exactamente à mesma distância que a encontrei. não fui eu. se não lhe mexi, não posso ter sido eu. não deixei a porta aberta. nem fechada. deixei-a tal qual a encontrei. não lhe toquei com um dedo. no máximo respirei um bocado para cima dela. aliás, não foi para cima dela. simplesmente não estava a pensar para onde direccionar o meu bafo. mas não fui eu. não deixei a porta aberta.

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