22 de janeiro de 2012

marc augé-não lugares

"Um mundo em que se nasce na clínica e em que se morre no hospital, em que se multiplicam, em modalidades luxuosas ou inumanas, os pontos de trânsito e as ocupações provisórias (as cadeias de hotéis e os squats, os clubes de férias, os campos de refugiados, os bairros de lata prometidos à destruição ou a uma perenidade em decomposição), em que se desenvolve uma rede cerrada de meios de transporte que são também espaços habitados, em que o frequentador habitual das grandes superfícies, das caixas automáticas e dos cartões de crédito reata os gestos do comércio "mudo", um mundo assim prometido à individualidade solitária, à passagem, ao provisório e ao efémero (...)"
-estás triste?
-estou. e não há bolo de chocolate que vá alterar isto.

21 de janeiro de 2012

today it's easy to take advantage of me.

9 de janeiro de 2012

gosto quando chegas ao pé de mim e cheiras a tabaco, faz-me lembrar as torradas da minha avó.

1 de janeiro de 2012

queria ser um urso pardo para poder destruir os piqueniques do mundo.
i'm cold. guess the night was long and the sun didn't rise yet. i lost myself in the roads of your body. now i'm founding my way home. heaven or hell, both sound familiar and cozy. i'm still cold. can i wear your coat?