18 de dezembro de 2010

as casas velhas cheiram a vidas mortas. procuro fotografias dessas pessoas na minha cabeça. quando as encontro não as reconheço. volto a procurar. volto a não conseguir reconhecer. só posso sair quando tiver caras. até lá estou preso. estou preso numa vida com morte anunciada para breve.

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