29 de maio de 2012
peter brook-o espaço vazio
"Conheci um actor que ensaiou Hamlet durante sete anos e nunca o chegou a representar porque o encenador morreu antes da peça poder estrear."
noutros tempos.
noutros tempos
só as almas sabiam morrer
noutros tempos
enrolavas-te em mim para te manteres vivo
noutros tempos
tinha ataques de esperança e melancolia
noutros tempos
o passado não voltava, mas não era o passado que chorava
noutros tempos
se não acontecesse, não acontecia
noutros tempos
roubavam-nos o sexo, mas os amigos davam-nos o amor
noutros tempos
o mito romântico escondia-se nos sonhos e agora nos sonhos vivem pedaços de amor quebrados
noutros tempos
só as almas sabiam morrer, agora também nós sabemos
só as almas sabiam morrer
noutros tempos
enrolavas-te em mim para te manteres vivo
noutros tempos
tinha ataques de esperança e melancolia
noutros tempos
o passado não voltava, mas não era o passado que chorava
noutros tempos
se não acontecesse, não acontecia
noutros tempos
roubavam-nos o sexo, mas os amigos davam-nos o amor
noutros tempos
o mito romântico escondia-se nos sonhos e agora nos sonhos vivem pedaços de amor quebrados
noutros tempos
só as almas sabiam morrer, agora também nós sabemos
25 de maio de 2012
rené pollesch-o amor é mais frio que o capital
"B-fico completamente à nora quando oiço toda a gente a falar de amor! devíamos obrigar os capitalistas a finalmente falar de dinheiro, porque estão sempre a falar de amor e da família e a lamentar a perda do meu querido pai!
C-o fim da família é uma tendência humana. e se a minha relação não é produtiva tenho de acabar com ela. uma economia de mercado liberal não se pode dar ao luxo de manter relações não produtivas."
C-o fim da família é uma tendência humana. e se a minha relação não é produtiva tenho de acabar com ela. uma economia de mercado liberal não se pode dar ao luxo de manter relações não produtivas."
24 de maio de 2012
oliveira martins-economia particular e pública
"Os interesses individuais acham-se muitas vezes em conflito orgânico, essencial, com os interesses públicos (…). Do predomínio absoluto dos interesses particulares, do afrouxamento dos vínculos sociais, nascem as crises de toda a espécie que são a triste comprovação desta verdade de todos os tempos: que o interesse dos indivíduos não basta para manter de pé o edifício de uma sociedade. (…) Quererá isto dizer que os interesses individuais não sejam legítimos, e que se torne necessário esmagá-los em nome dos interesses sociais? Não, por forma alguma. Todo o interesse, lícito moralmente, é legítimo desde que a lei o permite; e seria nefasta toda a lei que paralisasse todo o fomento do instinto do enriquecimento que é fundamental na economia das nações.”
17 de maio de 2012
7 de maio de 2012
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